"Ou prende os cachorros, ou mato todos eles", gritou a promotora Noemi Corrêa, do portão, para a professora Ivonete Juliana Brida Gonçalves, 58, que estava dentro da casa forrada de tijolinhos. Acompanhada por policiais militares, Corrêa tentava cumprir na última quarta-feira, a partir das 7h, mandado de prisão contra o médico Wagner Rodrigo Brida Gonçalves, 31, filho de Ivonete, acusado de abusar sexualmente de crianças naquele endereço nobre de Catanduva.
Os 21 mandados de busca e apreensão e os quatro de prisão temporária (decretados pela juíza da Vara da Infância e da Juventude Sueli Juarez Alonso) mobilizaram promotores do Grupo de Atuação Especial para Prevenção e Repressão ao Crime Organizado, apoiados pelo Ministério Público de mais seis municípios. O trânsito foi interrompido em algumas das principais ruas da cidade de 120 mil habitantes, a 385 km de São Paulo. Na próxima terça, membros da CPI da Pedofilia irão a Catanduva.
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